Em apenas uma das frases abaixo, todas de autoria de
Rubem Alves, houve alteração quanto ao uso do acento grave
indicador de crase, ficando ela incorreta. Assinale-a.
a) É o tato que dá sentido a vista.
b) Não ser obrigado a conversar é uma felicidade.
c) Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata.
d) Coragem não é a ausência de medo. É lançar-se, a despeito dele.
a) É o tato que dá sentido a vista.
b) Não ser obrigado a conversar é uma felicidade.
c) Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata.
d) Coragem não é a ausência de medo. É lançar-se, a despeito dele.
Na Língua Portuguesa, chama-se crase a fusão de duas vogais
idênticas. Essa fusão é marcada pelo uso do acento grave. No
exercício em questão, não há a fusão de vogais em B, C e D,
visto que, em B e C, as preposições a nelas presentes estão
seguidas de verbo (sair/conversar), classe morfológica que não é
antecedida de artigo. Em D, a preposição a pertence à locução
prepositiva masculina a despeito de, e apenas as locuções
prepositivas femininas receberão o acento grave por
determinação gramatical, independente da condição de fusão de
vogais idênticas. Em C e D fazem-se presentes, ainda, e
respectivamente, o pronome oblíquo a (objeto direto do verbo
matar, retomando o substantivo borboleta) e o artigo a que
antecede o substantivo ausência. Apenas em A há a fusão da
preposição a que acompanha o substantivo de valor relativo
sentido com o artigo feminino a que antecede o substantivo
vista — fusão que deveria ser marcada com o acento grave
indicador da crase ali existente, não houvesse a frase sido
alterada, conforme esclarece o enunciado da questão.
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