– Na frase “Aurélia estava lívida, e a sua beleza, radiante há
pouco, se marmorizara.” (José de Alencar, Senhora), pode-se
considerar que a próclise do pronome em destaque
a) justifica-se porque está precedida de adjunto adverbial.
b) está empregada corretamente por ser precedida de vírgula.
c) obedece ao critério de atração exercido pelo adjetivo “lívida”.
d) não é obrigatória, visto que não há palavra atrativa que a exija.
a) justifica-se porque está precedida de adjunto adverbial.
b) está empregada corretamente por ser precedida de vírgula.
c) obedece ao critério de atração exercido pelo adjetivo “lívida”.
d) não é obrigatória, visto que não há palavra atrativa que a exija.
Na alternativa D, a próclise não é obrigatória porque não há
palavra atrativa que preceda o pronome. Tem-se ... e a sua beleza
se marmorizara, oração a que se intercala uma outra: [radiante há
pouco].
Assim, quando há vírgulas de intercalação, estas não são
levadas em consideração para a obrigatoriedade do uso de ênclise.
Observa-se, para se verificar se há elemento atrativo de pronome
que determine próclise, a informação que está fora da
intercalação. No caso em questão, essa informação não apresenta
qualquer dos casos de próclise a rigor. Antes do pronome, há o
sujeito a sua beleza — termo não atrativo.
D de Dobrador de Paraquedas
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